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Por Mateus Manzini

Os sujeitos desse estudo foram oito ciclistas da modalidade mountain bike da seleção francesa, sendo cinco sub-23 e três elite participantes de provas entre 2014 e 2015. A média de colocação no ranking mundial dos oito foi a posição 49, sendo 7a a melhor e 184a menos significativa.

Na primeira figura as características fisiológicas dos ciclistas. Na segunda a potência média por voltas, sendo Ln-1 a penúltima volta e Ln a última volta. A terceira figura evidencia a distribuição de potência relativa a cada parâmetro fisiológico.

 

 



Apesar das provas de XCO serem predominantemente aeróbicas, o metabolismo energético anaerobico acaba sendo determinante para a performance nas provas dessa disciplina. Isso foi mostrado pelo estudo da quarta figura, em que os ciclistas com a melhor média de potência em 5 sprints de 30 segundos por 30 seg de recuperação, tiveram os melhores resultados numa competição.

Estudos como esse mostram, entre outras coisas, a importância da determinação do perfil de potência dos ciclistas para entender a adequação de tal perfil ao tipo de disciplina (XCO, XCM, Stage Races...) almejado pelo atleta.

Trabalhos consultados.

Granier, C., Abbiss, C. R., Aubry, A., Vauchez, Y., Dorel, S., Hausswirth, C., & Le Meur, Y. (2018). Power Output and Pacing During International Cross-Country Mountain Bike Cycling. International Journal of Sports Physiology and Performance, 1–22. doi:10.1123/ijspp.2017-0516.

Inoue, A., Sá Filho, A. S., Mello, F. C. M., & Santos, T. M. (2012). Relationship Between Anaerobic Cycling Tests and Mountain Bike Cross-Country Performance. Journal of Strength and Conditioning Research, 2012 26(6), 1589–1593. doi:10.1519/jsc.0b013e318234eb89.